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Sobre…

novembro 6, 2007

Será mesmo que o jovem não quer nada?

A todo o momento os jovens são questionados sobre o tema de manifestação social, onde infelizmente não existe uma interação por parte deles.Mas isso na teoria. E na prática?Existe uma apatia em relação aos assuntos que envolvem política, religião, etc… muitas vezes pelo fato da informação ser rebuscada e “chata”. Alguns jovens não se interessam por tais assuntos, pois não se sentem empolgados para tal exercício.A proposta deste website e do projeto “mopinim”, é justamente dar acesso à informação com uma linguagem mais jovial e descontraída de forma que chame atenção incentivando esta mobilização para transformar de forma positiva temas como: Violência Urbana, Acessibilidade para Jovens Deficientes Visuais, Gravidez Precoce e Problema Escolar Infantil.

Mopinim…Que negócio é esse? 

O projeto interdisciplinar “mopinim” que em Tupi-guarani significa grafar, escrever. Um projeto idealizado e produzido pelos alunos do 3º semestre de Comunicação Social (Publicidade, Jornalismo e Marketing), sob a orientação das docentes Marilei Fiorelli, Núbia Santos, Carmem Vasconcelos e Daniela Ribeiro e Sergio Tavares. Fazem parte do projeto, “jornais de parede” e este website. A iniciativa tem como objetivo informar, educar e entreter o jovem, propiciando ao estudante do curso de comunicação social da FIB, a compreensão e aproximação com o público adolescente da cidade de Salvador, através da elaboração e divulgação de produtos midiáticos. Os temas abordados são pertinentes ao universo adolescente, com o intuito de formar opinião acerca de assuntos cotidianos como: economia; cultura; esportes; educação; meio ambiente; acessibilidade; violência urbana entre outros.

Programação Visual

Já que mopinim que significa grafar, escrever em Tupi-guarani, achamos condizente a utilização de elementos indígenas: jornais têm o objetivo de transmitir informações e conhecimentos aos leitores. Na cultura indígena, tradicionalmente, o conhecimento é transmitido de forma oral pelos mais velhos aos mais jovens. Os indígenas utilizam diversos métodos para transmitir esse conhecimento. Seus ritos de passagem são repletos de símbolos que vão desde o dia em que se realiza, a maneira como o fazem os adornos utilizados até os grafismos, figuras, feitos na pele e em objetos utilizados tanto nos rituais como no dia-a-dia das aldeias.  Os grafismos na época do descobrimento eram encarados como arte, mas ao longo do tempo estudiosos descobriram que se tratava de um código de comunicação. Esse código é utilizado para diferenciar os índios dos demais animais; identificar uma tribo; dizer que alguém nasceu ou morreu; que estão felizes; tristes e etc. Os sons que são produzidos através de tambores, maracás e apitos comunicam, por exemplo, um ritual, um pedido de socorro. Pensando nisso, o banner que ilustra o site é constituído por elementos indígenas, um índio e um colar apito.  Os índios escolhidos são da etnia Kamayora no Parque nacional do Xingu, onde estão com os rostos pintados e utilizam penas nas orelhas. O apito não foi escolhido de modo aleatório. Além de remeter a comunicação, esse é um colar apito utilizado no ritual de batismo dos índios Urubu-Kaapor pelos padrinhos, informando à tribo que já se escolheu o nome da criança.